25 de ago. de 2008

Do Alto!

Definitivamente, Pernambuco é aqui!

De 19 a 31 de agosto acontece a Embaixada Pernambuco!
Evento com shows, performances, workshops, oficinas, seminários, artes, cinema, gastronomia, ahhhhhhhh... Muita coisa!

E é justamente sobre gastronomia que vou falar aqui, lógico.
Especificamente da refeição mais importante do dia; a primeira. O café da manhã. E com sotaque! Sotaque pernambucano.

O Café do Alto reúne o melhor das manhãs nordestinas.
Lá você encontra uma variedade de pratos e tapiocas especiais, todos preparados com o capricho e a qualidade que não podem faltar na cozinha brasileira e fazem o despertar do carioca muito mais agradável.

A simpatia do Kiko (dublê de garçon, maître, door, gerente, gente boa, etc.) e de toda a equipe do estabelecimento fazem com que queiramos estender a nossa visita até a hora do almoço (como muitos fazem). A despedida é marcada por aquele gostinho de quero voltar logo.

E tem gente que ainda acha que está na moda, como foi há alguns anos, ser mal tratado por garçons, como acontece em alguns estabelecimentos da Lagoa, Flamengo e Centro da cidade. Todos eles famozinhos pela falta de educação de quem deveria zelar pelo bem estar do cliente. Lamentável...

O lugar, alto Leblon, é agradável por vocação. A decoração é linda com as cores vibrantes por todos os lados. O espaço tem sofazinho, casinha para as crianças, manobrista e muito cuidado e atenção com o serviço.

O Café oferece uma grande variedade de pães (com o pedigree do Talho Capixaba), frutas, frios, quentes e quitutes servidos à mesa.
Tapiocas (queijo coalho, manteiga e doce de leite), cuscuz de milho ao leite de coco ou na manteiga, bolo de rolo e cural são servidos à mesa.
Outras maravilhas à mão do visitante são: ovos mexidos com carne seca, aipim manteiga, banana assada, bolo de aipim e bolo Souza Leão.

Tanta comida precisa de acompanhamento. A escolha recai sobre sucos fresquinhos, fresquinhos (laranja, melancia, abacaxi com hortelã e goiaba) e águas gasosas com sabor (alecrim, hortelã e lima).

Para fechar a refeição pode-se escolher chá ou café. Vai do gosto do cliente.

A fartura sai por R$ 21,00 por pessoa e come-se até cansar as mandíbulas ou estourar o estômago!

Mas como tudo na vida, o Café do Alto tem um ponto negativo: ele vicia! Portanto, cuidado!


xxxServiço

xxxxx*Rua Alberto Rangel, 71, Alto Leblon - No Clube Campestre da Guanabara

xxxxx*Sábados, domingos e feriados, das 9h às 13h



Para conhecer a Embaix
ada Pernambuco

xxxxx http://www.embaixada.art.br/programacao/index.php


xxxTrilha sonora: Mundo Livre S/A


*A Bola do Jogo
*Alice Williams
*Meu esquema
*Minha galera
*Pastilhas coloridas
*Seu suor é o melhor de você
*Super homem

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20 de ago. de 2008

Meus cafés ao redor da Cinelândia


O que era para ser uma série de notinhas para estrear minha presença no Twitter (Flavio já fez a dele. Já conferiram?) acabou virando texto destaque do blog, já que precisaria de mais espaço do que eu imaginava.

Como todos sabem, tenho certa paixão pela cafeína, mais propriamente pelo cafezinho. Por isso, acabo, de tempos em tempos, insistindo um pouco no tema, mas acho que ainda não cansei ninguém. Pois acredito que muitos como eu têm a opinião de que parar para tomar um café é parar para relaxar e aproveitar um momento único. Não é? (confira texto sobre o tema no site Lado-V)

Bom, indo direto ao assunto, neste texto destaco três cafés que costumo freqüentar nos meus horários de almoço pela Cinelândia, mais um que “descobri” recentemente, graças ao Ramon, colega de trabalho, e um que já era bom e ficou ainda melhor, com as cadeiras do lado de fora.

Senador Dantas – isso que é aproveitar um espaço pequeno! Menor que uma garagem, o café tem seis mesas e um balcão na porta. Nunca comi nada lá para acompanhar. O bom de lá é a canela que você pode misturar no seu expresso. E apesar de ser pequeno e de cara pra rua, o café até que tem certa privacidade, cortando um pouco da barulheira do centro.
Preço do expresso: R$ 2,50 (bem pagos)

Café Rival – pra mim, o termo certo para esse cafezinho é “shot”, igual a esses “copinhos” que tomamos de cachaça. Isso porque o café é um balcão para a rua, sem mesas. É daqueles lugares que você compra, toma rapidinho e vaza. Perfeito pra quando você tem que voltar logo ao trabalho. Fica na Álvaro Alvin e o preço é: R$ 2,50

Odeon – esse foi tema do meu primeiro post desse blog. É daqueles que você senta, relaxa e até esquece que foi lá para tomar um café. Fica na Cinelândia, ao lado do Cine Odeon, e o café custa R$ 2,75. Neste, você paga mais pelo ambiente do que pelo café, que vem acompanhado de um biscoitinho de canela.

Centro Cultural da Justiça Federal – essa foi minha última descoberta por essas bandas. Semana passada, depois de um almoço rápido, acabei tendo que procurar algo pra fazer para não gastar o meu resto de uma hora de almoço na própria empresa. Daí meu camarada Ramon me indicou o café do CCJF Para quem gosta de sossego, o lugar é perfeito, apenas quatro mesas, num espaço à esquerda do salão principal, logo na entrada. Uma janela enorme que ilumina o lugar e muito silêncio. O café é excelente – de verdade, fiquei surpreso - e custa apenas R$ 2,60. O CCJF fica na Av. Rio Branco, em frente a Cinelândia e ao lado da Biblioteca Nacional. E para quem quiser esticar, no terceiro piso ainda rola uma espécie de biblioteca com jornais do dia e revistas novas!

Saraiva/Ibemec – O café da Livraria Saraiva/Ibemec já é privilegiado por, primeiro: ficar no final da Avenida Presidente Wilson, um dos cantos mais sossegados do centro. Segundo por estar lotado no antigo prédio da Esso, totalmente reformado pelo Ibemec. Terceiro por ter uma das entradas pelo lado esquerdo do prédio, onde há um grande espaço com árvores, muita sombra, calçada larga e nenhuma construção por perto.

O que aconteceu? Eles aproveitaram parte da calçada, colocaram algumas mesas com ombrelones e cadeiras confortáveis e fizeram uma espécie de cercadinho para isolar a área. Ficou sensacional. Pra mim já ocupou o lugar do Cine Odeon em minhas preferências. Café expresso muito bem tirado, por R$ 2,50, boas opções de almoço, como saladas e omeletes e ainda doces de vários tipos para a sobremesa. Só fique ligado para não perder a hora de voltar ao trabalho!

Indicação: para acompanhar seu café, em casa ou na cafeteria, leia um bom livro, de preferência os do J. D. Salinger (“O apanhador no campo de centeio” ou “Franny e Zooey”)

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Trilha sonora: 100 anos de Cartola – Biscoito Records
Imagens: Vinicius

17 de ago. de 2008

Diário de Bar no Twitter


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13 de ago. de 2008

Tenkai – é de Japão que nós vamos

Bom, esse texto não é uma homenagem às Olimpíadas de Pequim, até porque vou falar da experiência que eu tive com comida japonesa.

O Tenkai, na verdade, é um restaurante bastante conhecido e que fica muito bem localizado em Ipanema, entre as ruas Prudente de Moraes e Paul Redfern.

Mas irei falar da unidade que fica no centro da cidade, a primeira, pertinho da estação do bondinho para Santa Tereza.

Quem me apresentou esse achado – digo isso porque se não for por indicação, você só descobre o restaurante sem querer – foi uma amiga minha. Muito obrigado pela dica!

Quando cheguei em frente ao Tenkai, não acreditei muito que naquele espaço caberia algo como um restaurante. Porém logo me liguei que estávamos falando de japoneses, o povo que consegue sobreviver em cubículos que eles chamam de casa e se apertam em lugares, tipo o metrô, que comportam mais gente por metro quadrado que as próprias cadeias brasileiras!

De cara, a porta deve ter no máximo uns 80 centímetros de largura. Dentro do restaurante, tudo muito simples. Um espaço pequeno com umas oito mesas, praticamente coladas umas com as outras, e um balcão com mais uns quatro ou cinco lugares e muito pouco barulho. Lá, as pessoas respeitam o espaço do outro e a proposta do lugar. Restaurante perfeito para um jantar a dois, mas como ele só abre no almoço, durante a semana, esqueça isso.

Bom, agora vamos ao que interessa. Antes de escrever algo sobre a comida, quero logo dizer que o Tenkai já virou encontro obrigatório no início de cada mês!

Você senta à mesa e já é logo servido de uma pequena salada, servida de alface, picles, cenoura, repolho e gergelim. Coloque um pouco de molho de soja pra dar uma temperadinha. Perfeito para abrir o apetite.

De prato principal, eu e meu camarada pedimos um combinado de salmão e atum, que veio sushis, sashimis, enroladinhos e até Califórnia. Esse combinado vem com 39 peças e custa R$ 76. E como diz o ditado, “se está na chuva é pra se molhar”, pedimos uma porção de Hot Philadelphia (oito peças por R$ 21) para complementar o pedido.

Esse foi o melhor Hot Philadelphia que eu já comi. Sem exagero! A porção do Philadelphia no tekamaki é generosa, o hot é hot e simplesmente derrete na sua boca.

Logo que acabamos os hots, chegou o combinado, todo arrumadinho em uma travessa típica. Confesso que logo de cara fiquei preocupado, pois achei o corte das peças um pouco grande e não muito delicado. Mas tudo bem, vamos que vamos. Se tudo tinha dado certo ate então, porque daria errado logo na especialidade deles? Até porque as cores dos peixes eram muito vivas!

E realmente acabou dando tudo certo. Os peixes, todos muito frescos, com aquela aparência de “acabei de pescá-los para você”, desceram do mesmo jeito que os hots. Você colocava na boca e eles simplesmente se dissolviam. Magnífico.

A quantidade no final foi perfeita. Deu pra ficar satisfeito, com aquele gostinho de quero voltar amanhã. Ah, mês que vem, quando voltar lá de verdade, vou de saquê pra ver qual é!

Fica a dica para quem passar pelo centro da cidade! Ah, se for para Ipanema, deve ser tão bom e ainda tem o toque da decoração, que acaba deixando a sua refeição muito mais gostosa. Quem for, depois me diz se gostou!
Sayonara!

Endereço: Rua Senador Dantas, 75, loja H
Tel: 2240-5898
Site: www.cozinhajaponesa.com.br/tenkai

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Imagens: www.cozinhajaponesa.com.br/tenkai

Trilha Sonora: Matt Costa